O que é RedETSA?
A Rede de Avaliação de Tecnologias em Saúde das Américas (RedETSA) é uma rede formada por ministérios e instituições de saúde, agências de avaliação de tecnologias em saúde, autoridades reguladoras, centros colaboradores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e instituições de ensino e pesquisa na região das Américas.
Nossa Rede realiza reuniões regionais e planos de treinamento à distância para membros e não membros. Conta com a participação de 21 países membros da Região das Américas representados por 42 instituições de saúde que realizam Avaliações de Tecnologias em Saúde ou estão em processo de desenvolvimento na área.
Esta ampla rede de colaboração permite o intercâmbio de informações valiosas para promover o processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) nas Américas com o objetivo de informar e apoiar a tomada de decisões sobre regulação, incorporação, uso e substituição de tecnologias em saúde.
Nossos objetivos
Nossos objetivos visam a melhoria da qualidade da assistência à saúde, a segurança do paciente e o uso racional de tecnologias. Isto contribui para a sustentabilidade dos sistemas de saúde e para a equidade no acesso.
VISIBILIDADE: Identificar a situação da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) a nível nacional, sub-regional e regional, bem como as prioridades para a sua utilização, a fim de facilitar a cooperação entre países e instituições através de redes.
ACESSO e INTEGRAÇÃO: Facilitar o acesso à informação e o intercâmbio de conhecimentos sobre ATS através da Rede, através da Base Regional de Relatórios de Avaliação de Tecnologias em Saúde das Américas (BRISA) e através da Plataforma Regional de Acesso e Inovação para Tecnologias de Saúde (PRAIS).
ÉTICA: Promover boas práticas para DST.
FORMAÇÃO: Fortalecer as competências dos recursos humanos em ATS nos sistemas de saúde.
SINERGIA: Estimular a consolidação das redes locais de ATS existentes e a sinergia destas redes com a RedETSA.
DECISÕES INFORMADAS: Reduzir a assimetria de informação, contribuindo para melhorar os processos de tomada de decisão.
COOPERAÇÃO: Promover a cooperação com outras redes de ATS (nacionais, sub-regionais e globais).
História da RedETSA
Um dos grandes desafios dos sistemas de saúde baseados na Atenção Primária à Saúde é a busca pela equidade, qualidade da assistência e eficiência. As tecnologias em saúde desempenham um papel essencial nesta busca. Não só são decisivos para a qualidade dos cuidados, como também representam um impacto orçamental crescente que pode ameaçar a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Neste contexto, a decisão sobre as tecnologias que devem ser fornecidas pelos sistemas de saúde é fundamental para que os países obtenham o máximo possível de benefícios para a saúde . Vale ressaltar que a cooperação regional nesse assunto ganhou força nos últimos anos.
2010Nasce a RedETSA
Durante a Reunião Regional sobre Avaliação de Tecnologias em Saúde, realizada em Buenos Aires, em outubro de 2010, representantes de 12 países e de um total de 20 instituições, incluindo os ministérios da saúde dos países, Centros Colaboradores da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Mundo A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras redes e instituições concordaram com a criação da Rede de Avaliação de Tecnologias em Saúde das Américas (RedETSA).
2011Lançar
Esta Rede foi lançada oficialmente em junho de 2011, no Rio de Janeiro, com a assinatura de acordos de cooperação entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Brasil, a Agência Canadense de Medicamentos e Tecnologias em Saúde (CADTH) e os Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional. Desenvolvimento (USAID). O objetivo era claro: trocar informações, promover a adoção de metodologias comuns e estabelecer prioridades de trabalho conjuntas para fortalecer as capacidades em Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS).
2012Plano de trabalho
Uma reunião foi realizada em abril de 2012 em Lima, onde foram definidas as prioridades da Rede, um plano de trabalho foi estabelecido e foi acordado que a OPAS exerceria seu secretariado. Em setembro de 2012, na 28ª Conferência Sanitária Pan-Americana, os Estados Membros foram pioneiros, em todo o mundo, ao adotarem pela primeira vez uma resolução sobre a avaliação e incorporação de tecnologias de saúde nos sistemas de saúde. A Resolução CSP28.R9 foi um documento político inovador que propôs vincular a tomada de decisões baseada em evidências para avaliação de tecnologias de saúde com o processo de tomada de decisões nos sistemas de saúde para gerenciar e usar tecnologias sanitárias. A importância da RedETSA foi reconhecida na resolução e os Estados-Membros foram instados a participar.
2021-202210 anos de RedETSA
Em 2021 a RedETSA comemorou 10 anos desde a sua fundação. Devido à pandemia da COVID-19, naquele ano foi realizada a primeira e única reunião regional virtual da Rede.
Em 2022, na 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana, foi apresentado o relatório final da Resolução CSP28.R9, mostrando o progresso alcançado pelos países nos últimos 10 anos na institucionalização e no desenvolvimento das DST como ferramenta fundamental para informar a tomada de decisões. decisões de cobertura de saúde.
2023Membros
Atualmente a RedETSA é composta por 42 instituições membros que representam 21 países da Região das Américas.
Resoluções da OPAS/OMS
CSP30/INF/12
RELATÓRIO DE PROGRESSO
Acesso e uso racional de medicamentos e outras tecnologias de saúde estratégicas e de alto custo (setembro de 2022). Ler mais »
CSP30/INF/11
RELATÓRIO FINAL
Avaliação e incorporação de tecnologias em saúde nos sistemas de saúde. (setembro de 2022) Ler mais »
CD54/INF/5/F
RELATÓRIO DE PROGRESSO
Avaliação e incorporação de tecnologias em saúde nos sistemas de saúde. (setembro de 2015) Ler mais »
WHA67.23
RESOLUÇÃO
Avaliação de intervenções e tecnologias de saúde em apoio à cobertura universal de saúde
(maio de 2014) Ler mais »
CSP28/11
DOCUMENTO DE TRABALHO
Avaliação e incorporação de tecnologias de saúde nos sistemas de saúde (setembro de 2012). Ler mais »
CSP28.R9
RESOLUÇÃO
Avaliação e incorporação de tecnologias em saúde nos sistemas de saúde. (setembro de 2012)Ler mais »